sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

22,3% DAS MORTES OCORRIDAS EM SP, FORAM COMETIDAS PELA PM

Pra quem tem acompanhado as ações da PM de SP desde o massacre do Carandiru, não é espanto algum.

Recentemente vimos a PM agir com truculência (muita violência e pouca inteligencia) com os estudantes da USP, depois com os doentes da Luz (cracolândia), e nesta semana no massacre em Pinheirinho (onde segundo informações dos moradores, há vários desaparecidos, outros mortos, muitos feridos e até uma criança morta).

Também não podemos esquecer daquele terrível episódio envolvendo a greve dos policiais civis do estado, onde a PM foi usada contra a Policia Civil, ficando a pouco de estourar uma guerra entre as policias, muitos policiais saíram feridos, vcs se lembram?

Mas agora saiu mais um resultado vergonhoso para a Pm de SP, onde:

"Um em cada cinco mortos em São Paulo é vítima de PM".
É isto mesmo, segundo levantamento, uma a cada cinco pessoas assassinadas na cidade de São Paulo em 2011 foi morta por um policial militar (estando ele em serviço ou de folga). 


A informação foi publicada na Folha desta quarta-feira (25/01/2012) e pode ser conferido no seguinte endereço:
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1040120-um-em-cada-cinco-mortos-em-sao-paulo-e-vitima-de-pm.shtml 

O levantamento realizado pela Folha, tendo como fonte, a  base de dados da Corregedoria da Polícia Militar, revela que, das 1.299 pessoas mortas na capital paulista nesse período do ano passado, cerca de 300 foram atingidas por PMs, o que daria cerca de 22,3% do total.

As cerca de 300  mortes cometidas por PMs são casos de "resistência seguida de morte" (229) e homicídios dolosos fora do trabalho (61). 

Desde 2005, essa é a maior média de mortos por PMs, proporcionalmente ao total de pessoas mortas na cidade de São Paulo.

OBS: Nenhum destes mortos é politico corrupto, ou magnata pertencente as classes mais abastadas.

Uma vergonha não?
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Vale lembrar:

O Estado de S.Paulo (25/01/2012)
A Organização das Nações Unidas (ONU) vai denunciar hoje a violação de direitos humanos no Pinheirinho e lançar um "apelo urgente" para que as autoridades interrompam a atuação em São José dos Campos. A relatoria da entidade pedirá explicações sobre as ocorrências na região e alertará para violação de direitos humanos ao se usar polícia e confronto na reintegração.
A iniciativa é da relatora para o Direito à Moradia, a brasileira Raquel Rolnik. Entre os instrumentos a seu dispor, a relatora pode lançar um apelo público a um governo, uma forma de chamar a atenção internacional para o caso. / JAMIL CHADE
Fonte:

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